Do corpo medieval ao corpo moderno

Do corpo medieval ao corpo moderno

Do corpo medieval ao corpo moderno, esse é o tema central do texto de Paulo Guilhermeti, que traz entre outras questões, a preocupação em tratar o corpo numa perspectiva histórica. E propõe uma reflexão do corpo medieval ao corpo moderno.
No período medieval os corpos eram diferenciados como diziam (pela vontade de Deus), entre: nobres e escravos ou entre senhores e servos, pois a igreja católica tornou-se o maior dos senhores feudais.
A igreja católica coloca-se em oposição ao corpo, tudo aquilo que era corpóreo era considerado danoso (não bom), para conseguir uma vida ultra-terra.
A única forma “correta” de pagar os pecados para alcançar a salvação da alma era mortificar o corpo. Sendo assim o trabalho humano naquela época era considerado como explicação pelos pecados cometidos.
Já no período moderno os pensadores desta época trazem uma nova concepção de corpo, os corpos são livres e iguais e só podem diferenciar-se pelo trabalho.
Nesse período há uma contraposição as concepções medievais, que a única preocupação era na salvação da alma. Fazendo com que volte todas as manifestações humanas, inclusive a volta da Educação Física e a valorização do trabalho humano não mais entendido como explicação para os pecados.
O pensador Locke traz uma concepção de que todos os homens são livres e iguais e tem liberdade para escolher o que querem fazer com seu corpo.
A Educação Física passa a ser valorizada enquanto elemento da educação, pela sua preocupação com o corpo, valorização do individuo e até mesmo pela preocupação medica, fazendo com que o corpo ganhe destaque.
Portanto o período moderno esta ligado a um corpo produtivo voltado para o trabalho e não mais Deus como no período medieval.


Érica Fraga Eloy

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